segunda-feira, 13 de julho de 2015

BOA LEITURA DO ROMANCE!





APÊNDICE

BIBLIOGRAFIA

1.    ARTIGOS E TESES

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2.    LIVROS E REVISTAS

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WALLACE, Alfred Russel. Viagens pelo Amazonas e Rio Negro. Brasília, Senado Federal, Conselho Editorial, 2004. v. 17

3.    SITES DE VIDA E OBRA

CUNHA, Euclides: Vida e obra: http://euclidesite.wordpress.com/ e Correspondências: pt.wikisource.org/wiki/Euclides_da_Cunha
PESSANHA, Camilo. In LOPES, Fátima, coordenadora. Biblioteca Nacional de Portugal, 2009. Disponível em: http://purl.pt/14369/1/index.html

4.    SITES GERAIS

Cântico dos Cânticos: www.dhnet.org.br/w3/henrique/espiritualidade/Salomão/cantares.html
Crônicas de Machado de Assis sobre Canudos – disponível em:
Club dos Diários: www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g38d.htm
História da educação no Brasil: www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb3.html
História e logradouros da Cidade
pt.wikipedia.org/wiki/Copacabana
www.museudoestado.rj.gov.br
www.orlario.com.br
La Gioconda: kareol.es/obras/lagioconda/acto1.htm
Leis e decretos: Biblioteca Digital do Senado Federal
Museu Paraense Emílio Goeldi: www.museu.goeldi.br/institucional
Primeiras brasileiras universitárias:


5.    ICONOGRAFIAS

A REPÚBLICA – Manuel Lopes Rodrigues (1860-1917), pintura, Alegoria da República, 1896. In Museu do Estado, Salvador, Bahia.
OS PASSOS DE PASSOS – Desenho, 1903. In Tagarela, 10/1/1903, capa. Rio de Janeiro, Fundação Biblioteca Nacional.
UM BARRACO DE MENOS – Ilustração de Calixto Cordeiro (1877-1957). In O Malho, 31/01/1903. Rio de Janeiro – Fundação Casa de Rui Barbosa.


APÊNDICE

PERSONALIDADES HISTÓRICAS RETRATADAS


ALFREDO ELLIS (1850-1925) – Médico e senador pelo Estado de São Paulo.

ALFREDO VARELA (1864-1943) – Advogado e político. Não chegou a ser preso pela participação no levante de 1904. Foi cônsul do Brasil na Espanha (1908), no Japão (1910), em Portugal (1914) e na Itália (1914).

BARBOSA LIMA (1862-1931) – Militar de formação, fez carreira na política. Livrou-se da prisão com o álibi de sua presença em casa na noite do levante. Continuou na Câmara Federal onde se reelegeu pelo Distrito Federal.

BIBIANO COSTALLAT (1845-1904) – Engenheiro militar, professor, faleceu em dezembro de 1904, quando era o chefe do Estado-Maior do Exército.

CORONEL GALVÃO – Lutou do lado legalista contra os militares insurretos (1904).

EUCLIDES DA CUNHA (1866-1909) – Engenheiro militar, jornalista, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras. Desempenhou papel fundamental na formação do pensamento social brasileiro. Sua produção intelectual reúne conferencias, artigos, relatórios, poesias e ainda as publicações Contrastes e confrontos (1907), coletânea de artigos escritos para jornais, Peru versus Bolívia (1908), Os Sertões (1902) e a À Margem da História (1909), obra póstuma que versa sobre sua experiência como chefe da comissão mista Brasil-Peru-Bolívia para a demarcação dos limites do território brasileiro com estes países. 

FRANCISCO ARGOLO (1847-1930) – Militar, ministro da Guerra em 1897 e de 1902 a 1906. Em 1920, ocupou a presidência do Superior Tribunal Militar.

FRANCISCO GLICÉRIO (1846-1916) – Advogado. Participou da proclamação da República, foi Ministro da Agricultura no Governo Provisório, deputado federal (1891-1899) e senador (1902-1916).

HORÁCIO JOSÉ DA SILVA, PRATA PRETA. – Rebelde que liderou a resistência popular durante a Revolta da Vacina a partir do morro da Saúde, que acabou sendo chamado de Porto Artur, numa alusão aos ataques do Japão às frotas russas sediadas naquele porto em território chinês e no ano retratado pelo romance.

JOSÉ ALÍPIO COSTALLAT (1852-?) – Militar e comandante da Escola Militar da Praia Vermelha. Após o levante da instituição em 1904, foi submetido a processo penal militar por inobservância do dever militar e absolvido.

JOSÉ J. SEABRA (1855-1942) – Advogado e político baiano, ministro da Justiça (1902-1906), depois titular da pasta de Viação e Obras Públicas (1910-1912), governou o estado da Baía em duas ocasiões (1912-1916 e 1920-1924).

LAURO MÜLLER (1863-1926) – Engenheiro formado pela Escola Militar da Praia Vermelha e ministro das Relações Exteriores em duas ocasiões (1912-1914 e 1914-1917). Galgou a patente de general de divisão em 1921 por desempenho civil.

LAURO SODRÉ (1858-1944) – Formado pela Escola da Praia Vermelha, dedicou-se a política com carreira estimulada a partir da proclamação da República, que o guindou ao governo de Belém do Pará, além de rápidas promoções em termos de patente militar. Preso pela tentativa de golpe de Estado em 1904, foi anistiado após dez meses de prisão em um navio. Reelegeu-se novamente senador em 1906 e em mais sete vezes, com o final do mandato em 1930. Nesse ínterim, governou pela segunda vez o estado do Pará (1917-1921).

LIMA BARRETO (1881-1922) – Jornalista e escritor nascido na cidade do Rio de Janeiro, Lima Barreto abandonou o curso de engenharia na Faculdade Politécnica por falta de recursos financeiros. Denunciador dos preconceitos sociais da sociedade brasileira e crítico do positivismo e também do governo republicano, era tido como um escritor menor pelos seus contemporâneos. Autor de diversas obras, como Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909), Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915) e Diário Íntimo (1953).

MAJOR POSIDÔNIO – Lutou do lado legalista contra os militares insurretos de 1904.

MANOEL BENÍCIO – Militar e jornalista. Em 1897, cobriu a Guerra de Canudos pelo Jornal do Comércio. Publicou sua visão da guerra em O Rei dos Jagunços: crônica histórica e de costumes sertanejos sobre os acontecimentos de Canudos.

MANOEL DUARTE (1858-1914) – Médico e político até 1909 (senado).

OLAVO BILAC (1865-1918)Jornalista e poeta brasileiro, Bilac foi um dos membros-fundadores da Academia Brasileira de Letras (1896). Após a revolta de 1904, mudou o tom de suas defesas à reurbanização: "As arruaças deste mês - nascidas de uma tolice e prolongadas por várias causas - vieram mostrar que nós ainda não somos um povo. (...) Não há povo, onde os analfabetos estão em maioria". “(...) Não sei bem para quê servirá dar avenidas, árvores, jardins, palácios a esta cidade - se não derem aos homens rudes os meios de saber o que é civilização, o que é higiene, o que é dignidade humana" (Revista Kosmos, Rio de Janeiro, novembro de 1904). Mais tarde, numa visão nada ecológica, como predominava na época, alude ao impacto social dos despejos, quando analisa as intenções de pôr abaixo o morro do Castelo: “(...) Arrase-se o morro, que já há muitos anos devia ter sido arrasado! Mas, antes de arrasá-lo, digam-me, pelo amor de Deus, para onde se há de mudar toda a gente que o habita” (Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1905). 

OLIMPIO DA SILVEIRA – General, com atuação na ocupação militar e delimitação do território do Acre (1903), desligou-se do levante de 1904 horas antes.

OSWALDO CRUZ (1872-1917) – Médico, cientista e sanitarista brasileiro, Cruz dedicou-se ao estudo das moléstias tropicais no Brasil e ao Instituto Soroterápico Nacional, que fundou e, mais tarde, foi rebatizado com o seu nome.

LUIZ PINTO PEREIRA DE ANDRADE – Civil organizador de comícios e de eleições, Pinto de Andrade representou os apoiadores financeiros do levante de 1904. É ferido e preso durante a tentativa de sublevar a Escola de Realengo. Consta como presidente de mesa de fiscalização das eleições de 11 de março de 1907, na 5ª seção.

PEREIRA PASSOS (1836-1913) – Engenheiro atuou na construção e expansão da malha ferroviária brasileira e foi prefeito do Distrito Federal (1902-1906).

RICARDO CLUNY – Militar superintendente do forte de São Gabriel, Amazonas.

RIO BRANCO (1845-1912) – José Maria da Silva Paranhos Júnior foi um diplomata brasileiro e ministro das relações exteriores do Brasil (1902-1910). 

RODRIGUES ALVES (1848-1919) – Advogado, conselheiro do império, ministro da fazenda de Floriano Peixoto (1891-1892), governador de São Paulo por três ocasiões, morreu no início do seu segundo mandato à chefia da nação (1918-1922).

SILVESTRE TRAVASSOS (1848-1904) – Militar e membro do Estado-Maior do Exército. Preso, morre por decorrência do tiro recebido durante o confronto.

RUI BARBOSA (1849-1923) – Jurista, político, diplomata e ministro da fazenda.

THEODOR KOCK-GRÜNBERG (1872-1924) – Etnógrafo e pesquisador alemão. Iniciou seus estudos sobre os povos indígenas da América do Sul ao longo do rio Xingu (1898-1900). Explorou os rios Japurá e Negro (1903 a 1905) que resultou nas publicações O Começo da arte na selva (1905), Desenhos sul-americanos em Rochas (1907) e Dois anos entre os Indígenas – Viagem ao noroeste do Brasil (1909). Retornou ao Brasil em 1911 para nova pesquisa, relatada na obra Do Roraima ao Orinoco – Observações de uma viagem pelo norte do Brasil e pela Venezuela durante os anos de 1911 a 1913. Nessa expedição, além da fotografia, usou também o fonógrafo para registrar mitos, lendas e cantos das etnias visitadas. Esse material se tornou fonte da criação de Macunaíma – o herói sem nenhum caráter (1928) escrito por Mário de Andrade (1893-1945). Trocou correspondências com historiadores e filólogos brasileiros, como Capistrano de Abreu (1853-1927) e Teodoro Sampaio (1855-1937). Voltou ao Brasil em 1924, para realizar o levantamento cartográfico e etnográfico das cabeceiras do Rio Branco. Em Vista Alegre, Roraima, faleceu de malária e foi sepultado às margens do rio. O percurso de Grünberg pelo rio Tiquié, afluente do rio Negro, ocorreu entre março a junho de 1904 e não no período retratado pelo romance (julho a setembro). Nesse momento, o etnólogo estava na vila de São Felipe (AM), preparando a próxima etapa da sua expedição.

THEREZA CRUZ – Médica parteira formada pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1904, possuía consultório na Rua Riachuelo, 241.

VICENTE DE SOUZA (1852-?) – Médico baiano e fundador do Centro das Classes Operárias. Foi preso em 1904 e solto no início de 1905.

PERSONALIDADES HISTÓRICAS SUBSTITUÍDAS

AGOSTINHO RAIMUNDO GOMES DE CASTRO – Militar, com a patente de major, em 1904, participou das articulações conspiratórias e da tentativa de sublevação da Escola de Realengo. Anteriormente, participou do movimento de deposição da monarquia brasileira. Por virtude de não haver uma biografia mais consistente para inspirar a sua retratação, a autora criou o personagem Agostinho Pontes.

ANTONIO AUGUSTO CARDOSO DE CASTRO (1860-1911) – Advogado e chefe de polícia do Distrito Federal (1902 a 1904) e ministro do Supremo Tribunal Federal em 1905. A autora criou o personagem Silva Castro, por não ter conseguido identificar fontes secundárias que corroborassem a opinião desairosa de Lima Barreto (Diário Íntimo) sobre o chefe de polícia, com a exceção de críticas ao seu desempenho à testa da segurança pública do Distrito Federal (Jornal Correio da Manhã).

ANTONIO AUGUSTO DE MORAIS – Militar com a patente de capitão e ajudante de ordens da Intendência Geral de Guerra em 1904, participou das articulações conspiratórias e da sublevação da Escola Militar de Realengo. A ausência de biografia sistematizada também resultou na criação do personagem Pedro Morais.

PASCOAL SEGRETO (1868-1920) – Empresário do setor de diversões nascido na Itália. Proprietário do Salão de Novidades, do Parque Fluminense, do Moulin Rouge, da Maison Moderne e arrendatários dos teatros Carlos Gomes, São José e São Pedro, na cidade do Rio de Janeiro. Ampliou sua atuação para as cidades de Niterói, Campos, São Paulo e Santos, com casas de jogos e de diversões. Foi preso diversas vezes durante os primeiros anos de sua vida na cidade do Rio. No entanto, esses registros de prisão desapareceram, e Paschoal Segreto se tornou um lendário querido de muitos. Foi fonte de inspiração para a criação do personagem Pietro.

PERSONALIDADES HISTÓRICAS CITADAS

ALEXANDRE FERREIRA RODRIGUES (1756-1815) – Considerado um dos maiores naturalistas luso-brasileiros, Rodrigues percorreu o interior do Estado da Amazônia até o de Mato Grosso entre os anos de 1783 e 1792. São deles os relatos de Ajuricaba e a sua obra é um dos livros citados por Valentin.

ALFRED RUSSEL WALLACE (1823-1913). Naturalista, geógrafo, antropólogo e biólogo britânico, criador da teoria da evolução, ao lado de Charles Darwin (1809-1882), é considerado um dos precursores da ecologia. Entre seus escritos, destaca-se Viagem pelo Amazonas e Rio Negro (1848-1850), editado 1853.  

A.  F. MORNAY – Cientista e mineralogista britânico que viajou pela norte e nordeste do Brasil em 1810 (?).

AUGUSTO COMTE (1798-1857) – Pensador francês, considerado o pai da sociologia, criou a filosofia positivista, que teve forte influência na formação do pensamento científico nacional e no currículo da Escola Militar da Praia Vermelha até 1904.

BENJAMIN CONSTANT (18331891) -- Engenheiro militar, professor e ministro de Estado. Participou da proclamação da República.

CORONEL MARQUES PORTO – Impediu a sublevação da Fortaleza São João (1904).

DEODORO DA FONSECA (1827-1892) -- Militar, primeiro presidente do Brasil.

EMÍLIO GOELDI (1859-1917) – Naturalista e zoólogo suíço, dirigiu (1894 a 1907) o ainda existente Museu Paraense, que ganhou reconhecimento internacional. Anteriormente (1880-1894) dirigiu o Museu Nacional Brasileiro na cidade do Rio. Em 1905, Goeldi contratou a ornitóloga alemã Emília Snethlage (1868-1929), que, entre outras realizações, foi a primeira pessoa a explorar cientificamente o território entre os rios Xingu e Tapajós (1909), e se tornou diretora do Museu (1914-1922).

FIGUEIREDO DE MAGALHÃES (1838–1895) – Médico propagador dos bons ares marítimos para a saúde, com clínica no então arraial de Copacabana. Apesar de falecido em 1904, o romance faz referência ao Dr. Magalhães.

FRIEDRICH NIETZSCHE (1844-1900) – Filósofo nascido na Prússia, atual Alemanha, considerado um dos maiores pensadores da humanidade. Cultura, religião e moral são temas centrais da sua obra, na qual procurou descontruir ilusões ou preconceitos inscritos nos ideários norteadores do processo civilizador ocidental. 

FLORIANO PEIXOTO (1839-1895) – Militar e presidente do Brasil (1891-1894).

GIL VIDAL (Pedro Leão Veloso Filho) – Jornalista do Correio da Manhã.

GUSTAVE FLAUBERT (1821-1880) – Escritor francês. Madame Bovary (1856), considerada como sua obra principal, causou escândalo na época de sua publicação e levou o autor e o seu editor a julgamento, acusados de ultraje à moral. Absolveu-os a tese de que o suicídio da personagem era uma lição para a boa conduta.

HENRIK IBSEN (1828-1906) – Dramaturgo norueguês rompeu as regras do teatro clássico, ao privilegiar os conflitos psicológicos como o condutor da ação. A denúncia das aparências sociais e o dever do indivíduo para consigo mesmo e para com a verdade são temas centrais de suas peças e causaram escândalo na época. Escreveu entre outras peças: Peer Gynt (1867), Os espectros (1881), O Inimigo do Povo (1882), Hedda Gabler (1890), além de Casa de Bonecas (1879), que foi encenada, em 1899, na cidade do Rio, pela companhia da atriz portuguesa Lucinda Simões (1879-1962). O escritor João do Rio (1881-1921), em seu primeiro texto jornalístico, considerou a personagem Norma uma histérica e qualificou de fracas as peças do dramaturgo: “não constituem verdadeiras composições teatrais”.

HENRY WALER BATES (1825-1892) – Entomólogo e naturalista inglês, viveu onze anos no Brasil, onde realizou pesquisas sobre a fauna e flora das florestas do país.  

HERMES DA FONSECA (1855-1923) – Militar e político, foi o oitavo presidente do Brasil (1910-1914).

JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE E SILVA (1763-1838) – Personalidade importante para a independência do Brasil, foi ministro de Pedro I e tutor do seu filho Pedro II.

JÚLIO PRATES DE CASTILHOS (1860-1903) – Jornalista e político brasileiro, defensor do ideário positivista no Brasil, recebeu de seus conterrâneos o título de Patriarca do Rio Grande do Sul, estado que governou por duas vezes e principal autor da Constituição Estadual de 1891.

MANOEL FERRAZ DE CAMPOS SALLES (1841-1913) – Advogado e político, natural de Campinas, São Paulo, e oriundo do setor agrário, governou este estado (1896-1897) e o país (1898-1902). Nessa disputa presidencial venceu com cerca de 420 mil votos os 39 mil obtidos por Lauro Sodré. Reestabeleceu o equilíbrio das finanças brasileiras, mas, na vida pessoal, passou por dificuldades econômicas. Governou com um ministério formado por técnicos sem vínculos com partidos políticos: “Entendi dever consagrar o meu governo a uma obra puramente de administração, separando-o dos interesses e paixões partidárias, para só cuidar da solução dos complicados problemas que constituem o legado de um longo passado. Compreendi que não seria através da vivacidade incandescente das lutas políticas, aliás, sem objetivo, que eu chegaria a salvar os créditos da nação comprometidos em uma concordata com os credores externos. (...) Outros deram à minha política a denominação de Política dos Governadores. Teriam acertado se dissessem Política dos Estados. Esta denominação exprimiria melhor o meu pensamento! (...) É lá [nos estados], na soma destas unidades autônomas, que se encontra a verdadeira soberania da opinião. O que pensam os Estados pensa a União! (...) E é preciso evitar, com decidido empenho, as agitações sem base no interesse nacional que não serviriam senão para levar à arena política as ambições perturbadoras que têm sido e serão sempre os eternos embaraços à proficuidade da ação administrativa.” (Salles, 1983; 1998). A “soberania da opinião”, representada pelas principais forças econômicas de cada unidade federativa, apoiou seu mandato e com este arranjo Campos Salles adotou outro mecanismo de administração que ficou conhecido como a política “café com leite”, na qual haveria o rodízio de paulistas e mineiros na presidência e vice-presidência do país. Para a sua sucessão indicou, respectivamente para esses cargos, Rodrigues Alves e Silviano Brandão (1848-1902), que morreu no exercício da vice-presidência. Esse cargo foi ocupado pelo mineiro Afonso Pena (1847-1909) que se tornou o futuro presidente do Brasil (1906-1909) e também faleceu durante o mandato de chefe de nação, o que levou ao poder (1909-1910) o fluminense Nilo Peçanha (1867-1924).

MARCO POLO (1254–1324) – Mercador e explorador veneziano. Percorreu a Rota da Seda, que ligava comercialmente a Europa ao Extremo Oriente. Preso em uma guerra contra Gênova, relatou suas aventuras para o companheiro de sela, Rusticiano de Pisa, que escreveu sobre elas. Impresso em várias línguas, o livro permitiu o acesso do Ocidente aos conhecimentos geográficos e culturais do Oriente. A primeira impressão, em tradução portuguesa de Portugal, ocorreu em 1502.

MANOEL BONFIM (1868-1932) – Sergipano formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1890), Bonfim assumiu, anos mais tarde, a cátedra de Pedagogia e Psicologia da Escola Normal da então Capital Federal do Brasil. Em Paris desde 1903, onde estudava psicologia, escreveu e publicou o ensaio cujos raciocínios ajudaram a compor a visão política do personagem Valentin. Implantou em 1906, na cidade do Rio, o primeiro Laboratório de Psicologia Brasileiro. Foi autor de diversos livros nas áreas da história do Brasil e da América Latina, de Psicologia e de Educação, temática que era foco constante de suas análises por entendê-la como a base da competitividade de uma coletividade e da sua nação. Seu pensamento destoou do oficial da época e iluminou o impacto da colonização brasileira sobre as condições culturais e comportamentais do povo brasileiro. Foi redescoberto em 1984 por Darcy Ribeiro (1922-1997).

MARECHAL RONDON (1865-1958)Candido Mariano da Silva Rondon, militar e sertanista brasileiro, chefiou a comissão construtora de linhas telegráficas no Estado do Mato Grosso. Em 1910, organizou e dirigiu o Serviço de Proteção aos Índios.

PLATÃO DE ALBUQUERQUE – Médico e deputado federal.

SERTÓRIO DE CASTRO – Jornalista do Jornal do Comércio e escritor.

PRUDENTE JOSÉ DE MORAIS E BARROS (1841-1902) – Advogado e político brasileiro, natural dos arredores de Itu, São Paulo, governou este estado (1889-1890) e foi o terceiro presidente brasileiro e o primeiro com base em eleições diretas.

VIEIRA SOUTO – Médico fluminense.

VISCONDE DE OURO PRETO (1836-1912) Afonso Celso de Assis Figueiredo era formado em direito e presidiu o conselho ministerial de Pedro II.  Foi  também ministro da Marinha e da Fazenda, na época monárquica, senador e deputado pela província de Minas Gerais. Não foi acusado de participação no levante de Escola Militar, apesar de seu nome contar dos registros da segurança pública como um dos financiadores do movimento a partir do Jornal O Comércio do Brasil.


Fonte: as breves biografias das Personalidades Históricas (retratadas, substituídas ou citadas) foram escritas com base na Wikipédia e, algumas poucas, com referências de fontes secundárias que constam do tópico Bibliografia.